A violência política de gênero tentou mais uma vez tirar as mulheres da política, mas nós fomos mais fortes e conseguimos impedir que seis deputadas tivessem seus mandatos cassados no Congresso Nacional!





    
Novamente tentaram silenciar as mulheres no Congresso Nacional, mas a força da pressão popular garantiu o arquivamento dos processos de representação por quebra de decoro contra as deputadas Célia Xakriabá (PSOL/MG), Erika Kokay (PT/DF), Fernanda Melchionna (PSOL/RS), Juliana Cardoso (PT/SP), Sâmia Bomfim (PSOL/SP) e Talíria Petrone (PSOL/RJ). Isso só foi possível graças às mais de 41 mil pessoas que lotaram a caixa de email dos relatores de cada processo.

Foram quase 6 meses de campanha, em que pressionamos pela defesa dos mandatos das parlamentares, principais lideranças nas pautas de defesa das mulheres, dos Direitos Humanos e de garantia da democracia no Congresso. Sabemos que o plano de fundo foi uma perseguição política escancarada: mulheres combativas, que denunciam aquilo que é necessário denunciar, como o genocídio dos povos indígenas e os ataques à democracia. Mas não nos calamos diante da violência política de gênero e garantimos que todas ficassem!

Nossa luta por um Brasil mais justo, com justiça racial e de gênero segue do lado daqui e ainda mais forte. Para acompanhar o nosso trabalho e receber novidades sobre essa e outras mobilizações, chama a gente no zap! É só clicar no botão ao lado.










63%
dos parlamentares que enfrentam processos de cassação no Conselho de Ética são mulheres.

Fonte: Brasil de Fato
81%
das parlamentares já foram alvo de violência política.

Fonte: Congresso em Foco
39%
das mulheres parlamentares no mundo afirmaram que a violência prejudicou seu mandato e sua liberdade de expressão.

Fonte: Pesquisa Instituto Marielle Franco

78,1%
de candidatas e de eleitas negras relataram terem sofrido violência política em ambiente virtual.

Fonte: Pesquisa Instituto Marielle Franco
Em 2022, foram registrados 112 casos de violência política de gênero no Congresso Nacional. Os comportamentos recorrentes são humilhações, ameaças às candidatas eleitas ou às mandatárias em razão única e exclusivamente de serem mulheres.

Fonte: Conselho Nacional de Justiça




É a 1ª indígena eleita deputada federal em MG. É a primeira indígena doutoranda em antropologia pela UFMG e atualmente preside a Comissão Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais. É co-fundadora da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) e teve votos em 804 dos 853 municípios mineiros.




Está no quarto mandato de deputada federal. Bancária e psicóloga, começou a vida política na luta contra a ditadura, no movimento estudantil e no movimento sindical, tendo sido a primeira presidenta do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal. Também presidiu o PT e a CUT do DF, além de ter sido, por duas vezes, deputada distrital.




É deputada federal pelo PSOL-RS, sendo a mulher mais votada em 2022, com quase 200 mil votos. É graduada em biblioteconomia pela UFRGS e pós-graduada em História do Brasil pela FAPA/RS. É bancária licenciada do Banrisul, militante, feminista, socialista e internacionalista. Começou sua atuação no movimento estudantil e foi uma das fundadoras do PSOL.




Nasceu na periferia de São Paulo, onde iniciou sua militância. Seu trabalho é voltado à defesa dos direitos da criança e do adolescente, à saúde, à moradia e aos Direitos Humanos. Foi eleita deputada federal pelo PT-SP nas eleições de 2022, após 4 mandatos de vereadora na capital paulista, atuando com os movimentos sociais e populares da cidade.




É mãe e feminista. Está em seu 2º mandato como deputada federal, reeleita com mais de 225 mil votos. Formada em Letras pela USP, universidade onde é servidora licenciada e onde iniciou sua militância através do movimento estudantil. Tem como eixo de atuação a defesa dos direitos das mulheres, da educação, dos serviços públicos e da infância e adolescência.





É mulher negra, feminista, ecossocialista e professora de História. Em 2018, foi eleita para o primeiro mandato de deputada federal pelo PSOL e em 2022 foi reeleita com quase 200 mil votos. É mãe de Moana Mayalú e de Kaluanã Sol e defende que é urgente tratar a maternidade como um ato político.